sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Alunos premiados na 6ª OBMEP

Nesta sexta-feira(03/12/2010) a direção da EEEFM. Carlos D. de Andrade, de Presidente Médici homenageou os alunos premiados na 6ª OBMEP. A Escola tem um histórico de medalhas nesta Olimpíada ( 3 de ouro, 01 de prata e agora 01 de bronze). Os alunos premiados neste ano foram:
Leonardo Silva Brito (6º ano)- Medalha de bronze- Nível I
Thallita Hannah F. Belchior(8º ano)- Menção Honrosa- Nível II
Henrique Allan F. Belchior(3º ano Ensino Médio)- Menção Honrosa- Nível III
Itamar Yamamoto(3º ano Ensino Médio)- Menção Honrosa- Nível 3




segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Mensagem

"Há escolas que são gaiolas e há escolas que são asas.

Escolas que são gaiolas existem para que os pássaros desaprendam a arte do vôo. Pássaros engaiolados são pássaros sob controle. Engaiolados, o seu dono pode levá-los para onde quiser. Pássaros engaiolados sempre têm um dono. Deixaram de ser pássaros. Porque a essência dos pássaros é o vôo.

Escolas que são asas não amam pássaros engaiolados. O que elas amam são pássaros em vôo. Existem para dar aos pássaros coragem para voar. Ensinar o vôo, isso elas não podem fazer, porque o vôo já nasce dentro dos pássaros. O vôo não pode ser ensinado. Só pode ser encorajado."
Rubem Alves

domingo, 22 de agosto de 2010

Tecnologias digitais na educação

O texto abaixo é um fragmento da entrevista realizada pelo Programa “Salto para o futuro”, com a professora doutora da USP- Vani Kenski. Na entrevista, a professora fala da Educação à distância, formação do professor, integração das mídias ao currículo.

Salto – Para encerrar essa entrevista, o que você diria aos professores que buscam formas de integrar educação e as mídias digitais?

Vani Kenski – O que acho importante é que esse professor não tenha medo de experimentar, antes de mais nada. Que ele procure aprender a usar esses meios, procure conhecer, mergulhar(...) Ele precisa conhecer, ele precisa saber o que é uma rede social, facebook, orkut, todos esses meios, e olhar com um olhar pedagógico para tudo isso, vivenciar todas essas realidades. Olhar o e-mail, msn, como espaços pedagógicos. Olhar seu celular e pensar: "que estratégias eu posso fazer, o que posso articular com os recursos que os alunos têm"? Olhar para sua sala de aula e para o laboratório de informática de suas escolas como espaços pedagógicos infinitos de articulação dele, professor, com seus alunos e com o mundo. Ele precisa mergulhar nessa realidade, viver, curtir, saber porque os alunos curtem tanto, porque os jovens adoram esses espaços, realizar joguinhos que não sejam só o "joguinho de paciência", mas ir além. Ver os desafios, pedir aos alunos que mostrem o que eles curtem, o que eles fazem na internet, e poder aprender com eles, mergulhar.(...) É preciso desenvolver projetos, ainda que pequenos. (...) O próprio Portal do Ministério da Educação tem muitos conteúdos. É saber buscar, propor a busca, trazer esse material, selecionar e poder, então, oferecer, planejar o oferecimento desse material, de maneira que o aluno se sinta feliz, integrado, podendo trabalhar com isso. E é preciso que os alunos vejam aquilo com a naturalidade, que eles acessem a internet e façam todas aquelas coisas, mesmo os que não têm computador em casa, mesmo aqueles que vão para a lan house. O movimento lan house no Brasil tem um crescimento absurdo, nós temos 62 milhões de pessoas usando computador e internet, seja em casa, no trabalho, nos vizinhos, ou em lan house, ou em escolas. Usar o espaço da escola como espaço de inclusão, mas não uma inclusão artificial, uma inclusão dialogada com os seus objetivos de pesquisa. Eu acho que esse professor vai ter muito que crescer, muito que aprender, eu considero que estou permanentemente aprendendo a cada atividade, a cada movimento, a cada curso eu aprendo mais. Os alunos trazem novas realidades, eu pesquiso, faço buscas, estou sempre aprendendo, porque esse é um movimento natural de todos. E é um desafio para todas as áreas, não é só porque somos professores que precisamos estar nesse processo. (...)É preciso garantir que nós possamos estar virtualmente mais próximos dos nossos alunos do que nós estávamos fisicamente, com eles presentes dentro de sala de aula. E, nessa proximidade, todos nós lucramos, todos nós aprendemos, é o que eu posso desejar para todos, que não tenham medo de ousar e de aprender junto.

Leia a entrevista na íntegra em: http://www.tvbrasil.org.br/saltoparaofuturo/entrevista.asp?cod_Entrevista=67

Dicas para o uso das tecnologias em sala de aula

Os recursos tecnológicos são ferramentas fundamentais para dinamizar as aulas e torná-las mais interessantes, atrativas e muito apreciadas. Veja abaixo algumas dicas para a utilização das tecnologias em sala de aula.

Nove dicas para usar bem a tecnologia

O INÍCIO Se você quer utilizar a tecnologia em sala, comece investigando o potencial das ferramentas digitais. Uma boa estratégia é apoiar-se nas experiências bem-sucedidas de colegas.

O CURRÍCULO No planejamento anual, avalie quais conteúdos são mais bem abordados com a tecnologia e quais novas aprendizagens, necessárias ao mundo de hoje, podem ser inseridas.

O FUNDAMENTAL Familiarize-se com o básico do computador e da internet. Conhecer processadores de texto, correio eletrônico e mecanismo de busca faz parte do cardápio mínimo.

O ESPECÍFICO Antes de iniciar a atividade em sala, certifique-se de que você compreende as funções elementares dos aparelhos e aplicativos que pretende usar na aula.

A AMPLIAÇÃO Para avançar no uso pedagógico das TICs, cursos como os oferecidos pelo Proinfo (programa de inclusão digital do MEC) são boas opções.

O AUTODIDATISMO A internet também ajuda na aquisição de conhecimentos técnicos. Procure os tutoriais, textos que explicam passo a passo o funcionamento de programas e recursos.

A RESPONSABILIDADE Ajude a turma a refletir sobre o conteúdo de blogs e fotologs. Debata qual o nível de exposição adequado, lembrando que cada um é responsável por aquilo que publica.

A SEGURANÇA Discutir precauções no uso da internet é essencial, sobretudo na comunicação online. Leve para a classe textos que orientem a turma para uma navegação segura.

A PARCERIA Em caso de dúvidas sobre a tecnologia, vale recorrer aos próprios alunos. A parceria não é sinal de fraqueza: dominando o saber em sua área, você seguirá respeitado pela turma.

Fontes: Adriano Canabarro Teixeira, especialista de Educação e tecnologia da UFRGS, Maria de Los Dolores Jimenez Peña, professora de Novas Tecnologias Aplicadas à Educação Da Universidade Mackenzie, e Roberta Bento, diretora da Planeta Educação.

Texto publicado e disponível em: http://revistaescola.abril.com.br/avulsas/223_materiacapa_abre.shtml

Entrevista com Maria Elizabeth Bianconcini de Almeida

Li a entrevista feita pela Nova Escola com a Professora da PUC/Rio Maria Elizabeth Bianconcini de Almeida e achei bem interessante.Nesta entrevista a professora fala sobre o uso das tecnologias na escola e como integrá-las ao currículo escolar.

O que é o webcurrículo?
MARIA ELIZABETH BIANCONCINI DE ALMEIDA É o currículo que se desenvolve por meio das tecnologias digitais de informação e comunicação, especialmente mediado pela internet. Uma forma de trabalhá-lo é informatizar o ensino ao colocar o material didático na rede. Mas o webcurrículo vai além disso: ele implica a incorporação das principais características desse meio digital no desenvolvimento do currículo. Isto é, implica apropriar-se dessas tecnologias em prol da interação, do trabalho colaborativo e do protagonismo entre todas as pessoas para o desenvolvimento do currículo. É uma integração entre o que está no documento prescrito e previsto com uma intencionalidade de propiciar o aprendizado de conhecimentos científicos com base naquilo que o estudante já traz de sua experiência. O webcurrículo está a favor do projeto pedagógico. Não se trata mais do uso eventual da tecnologia, mas de uma forma integrada com as atividades em sala de aula.

O uso das TICs facilita o interesse dos alunos pelos conteúdos?
MARIA ELIZABETH Sim, pois estamos falando de diferentes tecnologias digitais, portanto de novas linguagens, que fazem parte do cotidiano dos alunos e das escolas. Esses estudantes já chegam com o pensamento estruturado pela forma de representação propiciada pelas novas tecnologias. Portanto, utilizá-las é se aproximar das gerações que hoje estão nos bancos das escolas.

Como integrar efetivamente essas tecnologias ao currículo escolar e ao projeto pedagógico?
MARIA ELIZABETH A primeira coisa é ter a tecnologia disponível. É por isso que não se observam resultados tão favoráveis quando há apenas um laboratório para toda a escola. A tecnologia tem de estar na sala de aula, à mão no momento da necessidade. Pode ser um pequeno laboratório na sala ou um computador por aluno. Não estou falando exclusivamente de computador, mas de diversas tecnologias digitais.

A ideia do computador como o único acesso às TICs é ultrapassada?
MARIA ELIZABETH Sem dúvida! Não que o laboratório não deva existir. Ele precisa estar na escola, mas passa a ser ressignificado. O laboratório é para uma atividade mais sofisticada, que exige recursos de uma reconfiguração, digamos, mais pesada e atualizada. Essa tecnologia precisa estar à mão para a produção de conhecimento dos alunos à medida que surja a necessidade.

Isso pressupõe um alto investimento, incompatível com a infraestrutura de muitas escolas.
MARIA ELIZABETH O porcentual de alunos em escolas muito precárias é pequeno. Em termos de política pública, não há solução única. É preciso buscar ações diferenciadas. Há que superar esses desafios quase simultaneamente e trabalhar em duas frentes: recuperar atrasos, alguns bem antigos, e inserir essa nova geração na sociedade digital.

Veja a entrevista na íntegra no site: http://revistaescola.abril.com.br/planejamento-e-avaliacao/avaliacao/entrevista-pesquisadora-puc-sp-tecnologia-sala-aula-568012.shtml

domingo, 15 de agosto de 2010

Tecnologia e Educação

No texto “Educação e Tecnologia: uma aliança necessária” o autor Juracy dos Anjos, ilustra bem a necessidade de trabalhar pedagogicamente com as tecnologias na escola. “Entendidas por especialistas e educadores como ferramentas essenciais e indispensáveis na era da comunicação, as novas tecnologias ganham espaço efetivo nas salas de aula. Computadores ligados à internet, software de criação de sites, televisão a cabo, sistema de rádio e jogos eletrônicos. Estas são algumas das possibilidades existentes e que podem ser aproveitadas no ambiente escolar como instrumentos facilitadores do aprendizado”, afirma Juracy. Hoje, temos nas sala de aula uma geração que lida muito bem com as tecnologias, são os chamados “nativos digitais”. Ignorar isso, já não é mais possível.


O processo pedagógico tem se tornado desatualizado “frente aos novos meios de armazenamento e difusão da informação”. As tecnologias estão dentro das escolas para serem utilizadas pedagogicamente. Esse é um grande desafio para os educadores e deve ser encarado de frente, pois o avanço tecnológico, a circulação rápida de informações, requer um educador que busque alternativas para entender como elas funcionam, sua intenção comunicativa e como veiculam as informações. É necessário que se trabalhe com os alunos de forma crítica afim de buscar e construir conhecimentos, utilizando as novas linguagens midiáticas.

Leia o texto na íntegra: http://www.overmundo.com.br/overblog/educacao-e-tecnologia-uma-alianca-necessaria

sábado, 14 de agosto de 2010

Refletindo sobre as tecnologias na educação

De quanto tempo mais precisaremos para nos preparar para utilizarmos as tecnologias em sala de aula? Já não deveríamos estar preparados, ou pelo menos, nos preparando?


Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=0Z2VnWfe33M